Em Portugal, seguindo o exemplo de cerca de 150 países, foram adotadas as curvas de crescimento publicadas pela Organização Mundial da Saúde em 2006.
Na sua base de criação destas curvas esteve um estudo em que foram acompanhados grupos de crianças de várias partes do Mundo (Portugal não incluído). Os percentis são uma ferramenta que tem como objetivo AJUDAR a avaliar a criança (um dos vários parâmetros a ter em consideração) e não o contrário.
Quando se fala sobre percentis é habitual vermos os dois opostos: ou quem dê demasiada importância e retire conclusões precipitadas ou quem desvalorize por completo.
E sim, os percentis podem ser super importantes se forem utilizados corretamente e se criança for comparada CONSIGO mesma e não com outras crianças.
E como costuma haver muitas dúvidas sobre o assunto, hoje trouxe a Maria, o Afonso e a Inês para vos explicar tudo direitinho. 👩🏻🏫
Qual será a criança mais saudável?
Isto significa que, por exemplo ...
Se avaliássemos 100 bebés, 50 teriam menos peso do que o Afonso (p50).
E isto não significa que ....
Qualquer uma destas crianças seja mais (ou menos) saudável que o Afonso.
E se avaliarmos a evolução da curva?
Avaliando a evolução das curvas, o Afonso seria a criança que, à partida, e sem avaliação de outros parâmetros, estaria com maior risco nutricional.
Tanto a Maria, como a Inês se mantiveram dentro da sua curva esperada.
Mais importante do que a comparação de um bebé com a média estabelecida pela curva, é a proporção entre os valores e a evolução NA SUA PRÓPRIA CURVA.
NOTA:Todos os artigos são elaborados com base em recomendações gerais,não substituem,de forma alguma, o acompanhamento individual ajustado às necessidades da sua criança.Siga sempre as recomendações do profissional de saúde que o acompanha.
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